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Covid-19: cidades da Zona da Mata suspendem aplicação de AstraZeneca para gestantes

Anvisa divulgou um comunicado na noite de segunda-feira (10) e recomendou a suspensão em grávidas; para outros públicos prioritários, vacinação segue normalmente. Leopoldina, Juiz de Fora, Viçosa, Muriaé, Ubá e Barbacena já suspenderam.


Após a recomendação de suspensão imediata da aplicação da vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca/Fiocruz em grávidas, divulgada na segunda-feira (10) pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), algumas cidades da Zona da Mata decidiram seguir a orientação.


Para os outros públicos a vacinação está mantida.


Entre as cidades que já suspenderam estão Leopoldina, Juiz de Fora, Viçosa, Muriaé, Barbacena e Ubá.


Em nota, o Governo de Minas informou que a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) recomenda a suspensão imediata da vacinação de gestantes com vacina contra a Covid-19 do laboratório Astrazeneca/Fiocruz em Minas Gerais.


"A decisão é baseada na recomendação de suspensão do uso da vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca/Fiocruz em gestantes pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta segunda-feira (10/5). Os 853 municípios estão sendo oficialmente comunicados na tarde desta terça-feira (11/5). A SES-MG informa que não foram informados registros de eventos adversos com grávidas imunizadas com doses da vacina AstraZeneca no estado", explicou o órgão.


Recomendação da Anvisa


A Anvisa recomendou na noite de segunda-feira, a suspensão imediata da aplicação da vacina contra Covid-19 da AstraZeneca/Fiocruz em grávidas.


A vacina estava em uso na população de gestantes com comorbidades. Agora, só podem ser aplicadas nas grávidas as doses de CoronaVac e Pfizer, no entanto, a última foi distribuída apenas para as capitais.


O texto da nota emitida pela agência reguladora diz que a orientação é que "seja seguida pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) a indicação da bula da vacina AstraZeneca e que a orientação é resultado do monitoramento de eventos adversos feito de forma constante sobre as vacinas Covid-19 em uso no país".


No entanto, a Anvisa não relatou nenhum evento adverso ocorrido em grávidas no Brasil. O texto diz ainda que "o uso de vacinas em situações não previstas na bula só deve ser feito mediante avaliação individual por um profissional de saúde que considere os riscos e benefícios para a paciente".


Já na tarde desta terça-feira, o órgão relatou que "a medida veio após uma suspeita de evento adverso grave de acidente vascular cerebral hemorrágico ocorrido e que resultou em óbito fetal e da gestante".


A bula atual da vacina contra Covid-19 da AstraZeneca, porém, não recomenda o uso da vacina sem orientação médica.


* Com informações do G1 Zona da Mata



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